A aerofotogrametria é essencial para o trabalho de um topógrafo, gerando mosaicos ortorretificados, topografias de terrenos, modelos digitais de superfície e modelos tridimensionais. Independente do mapa escolhido, os dados contidos nele devem ser precisos – e é nesse ponto que os VANTs conquistam cada vez mais adeptos. Além disso, esse equipamento oferece excelentes vantagens, como: baixo custo operacional, facilidade de uso em grandes terrenos, além de uma maior segurança durante toda a operação.
Outro ponto que impulsiona o uso dessa tecnologia é a dificuldade de acesso a assentamentos irregulares ou áreas de risco. Como os VANTs dispensam a necessidade de grandes equipes em campo, uma vez que a aeronave opera de forma automática, fica mais fácil mapear essas regiões, determinando a situação atual para, então, planejar futuros projetos. Ou seja, com os drones conseguimos verificar previamente a configuração de uma área e, com isso, realizar levantamentos com mais agilidade, acuracidade e custos reduzidos.
É importante destacar que a utilização desigual e fragmentada dos espaços urbanos é uma consequência da falta de planejamento – e esta, por sua vez, tem origem no crescimento desordenado das cidades. De acordo com um estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2011, a população por domicílio nas cidades brasileiras passou de 67,70%, no ano de 1980, para 84,36 %, em 2010. Isso quer dizer que em quatro décadas o crescimento populacional urbano foi de aproximadamente 17%. A população rural, por sua vez, passou de 32,30% para 15,64% no mesmo período.
Enquanto alguns moradores habitam áreas registradas em cartório, com infraestrutura, acesso à saúde, educação e lazer, outros estão inseridos em regiões que não fazem parte da rota administrativa de uma cidade como, por exemplo, áreas de risco ou de preservação permanente, o que preocupa ambientalistas e entidades governamentais.
Outro ponto importante é que, devido ao crescimento populacional desordenado, muitos municípios não conseguem planejar seus serviços e atualizar a sua base cadastral. Como consequência disso a arrecadação e implementação de políticas não é eficiente.
A regularização fundiária é definida pela lei 11.977/2009 como o processo que inclui medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais com a finalidade de integrar assentamentos irregulares ao contexto legal das cidades e garantir o direito social à moradia de seus ocupantes.
A necessidade de planejar, ordenar e fiscalizar essa expansão urbana, somadas a uma legislação urbana mais eficaz, fizeram muitos municípios adotarem técnicas de planejamento urbano e gestão territorial, como o cadastro técnico multifinalitário (CTM), por exemplo. Além de fiscalizar e cadastrar cada gleba (área, lote) e suas respectivas construções no muncípio, o uso do CTM impõe o uso de um sistema de informações geográficas (SIG) com uma base de dados em constante atualização, para que dados legais, territoriais, ambientais vinculados a cada lote no cadastro estejam coerentes com a realidade das necessidades da administração pública.
O uso de VANTs de asa fixa, como o Maptor, que cobre grandes áreas por voo e com uma excelente resolução de imagem, permite a fácil localização, aferição de medidas e atualização de áreas com mais rapidez, economia e eficiência se comparado ao uso de cobertura aerofotogramétrica a partir de aviões. A disponibilidade de imagens em alta resolução para identificação de feições urbanas é ilimitada, não estando condicionada a fatores climáticos e externos quaisquer. Entre em contato com nossa equipe comercial para mais informações.