![[:en]Planejamento de Voo de Drone - Horus Aeronaves[:]](https://horusaeronaves.com/wp-content/uploads/2016/12/planejamento-de-voo.jpg)
1 – Planejamento de voo
Para essa etapa é necessário um software de planejamento de missões. Normalmente esse software é disponibilizado pelo fabricante e o preço está incluso no valor da aeronave. O software mais famoso é o Mission Planner, um software livre disponível gratuitamente na rede. Alguns fabricantes possuem software próprio para o modelo que comercializam.
Como funciona: Você acessa a base de mapas do software, identifica a região a ser mapeada, indica o perímetro de interesse, local de lançamento e pouso, modelo de câmera utilizada, direção do vento, altitude e velocidade de voo e o índice de sobreposição das imagens. É bastante importante que, nesta etapa, o operador verifique as condições climáticas para a data e local do voo. Existem sites de previsão climática, como o Windguru, que permitem uma avaliação do clima, chance de chuva, velocidade e direção do vento. Outra informação importante a ser verificada é o relevo da região para evitar acidentes durante a operação.
A partir dessas informações o software gera um plano de voo ideal para realização da operação. Com esse software você acompanha em tempo real a realização da missão. Com o plano de voo finalizado é só levar o drone à campo. Vale ressaltar que após o planejamento pronto o software permite modificações em campo, sem auxílio de internet, como por exemplo escolher um local mais adequado para pouso ou mudar a direção do vento verificado in loco.
![[:en]Decolagem de Drone MAPTOR com catapulta[:]](https://horusaeronaves.com/wp-content/uploads/2016/12/decolagem.jpg)
2 – O voo em campo
Normalmente o fabricante disponibiliza um manual do usuário e também um checklist de operação em campo. Esse é um instrumento extremamente importante, ele auxilia o operador na preparação do voo e reduz drasticamente o risco da operação. Alguns drones são lançados manualmente e tem detalhes exclusivos em que o operador deve seguir. O drone Maptor, da Horus, é lançado com o apoio de uma catapulta. Esse componente consiste em rampa de lançamento, pinos de fixação, elástico e disparador. A montagem é bastante simples e leva apenas alguns minutos. Com a catapulta montada o operador deve efetuar alguns testes de motor e também dos elevons da aeronave antes de posicioná-la para o lançamento. Realiza o checklist pré-voo e os testes gerais o drone pode ser lançado para a realizar a operação.
![[:en]Acompanhamento de Voo de Drone - Horus Aeronaves[:]](https://horusaeronaves.com/wp-content/uploads/2016/12/acompanhamento-do-voo.jpg)
3 – Acompanhamento do voo
Depois de inciado o voo, o operador deve acompanhar no laptop de campo os parâmetros de voo como: altitude, velocidade da aeronave, velocidade do vento e estabilidade para garantir que as fotos estejam sendo tomadas de forma correta. A qualquer momento, caso seja verificado alguma inconformidade entre o que foi planejado e as condições esperadas, o operador pode acionar a emergência e cancelar a operação guiando o VANT para o ponto de pouso planejado.
![[:en]Nuvem de Pontos - Mapeamento com drones[:]](https://horusaeronaves.com/wp-content/uploads/2016/12/nuvem-pontos.jpg)
4 – Georreferenciamento das imagens (Geotag)
Este processo consiste em adicionar informações de latitude, longitude e cota no conjunto de imagens tiradas pelo VANT. O georreferenciamento pode ser feito de maneiras diferentes e com mais ou menos informações.
Para aeronaves que utilizam placas controladoras da PixHawk ou similares, o geotag pode ser realizado através de softwares que podem ler os logs de voo da aeronave. O já mencionado Mission Planner pode ser utilizado para esse processo, é uma opção de fácil utilização e que possui vários tutoriais em páginas da internet. Sendo que o principal problema desse método seria que o geotag não terá as informações de eixos de rotação da aeronave.
O Geotag das imagens também pode ser realizados em softwares de processamento como Menci APS e Pix4D, ambos possuem a opção de inserir as imagens cruas e georreferenciar através de um arquivo de texto ou através do próprio log de voo. Esses trazem melhor resultado com relação a precisão e não necessitam trabalho manual excessivo.
![[:pb]Processamento de imagens com drones[:]](https://horusaeronaves.com/wp-content/uploads/2016/12/processamento.jpg)
5 – Processamento das imagens
Esta etapa é onde você obtém a matéria-prima do voo, ou seja, todo o material cartográfico que interessa para realizar as análises e medições dentro do terreno mapeado. Para gerar esses produtos é necessário um software específico. Existem algumas opções no mercado e, normalmente, não estão inclusos no valor do VANT, são cotados à parte.
Existem algumas opções de processamento em nuvem, onde o cliente não tem a necessidade de compra do software, a medida que realiza os voos faz o processamento em uma plataforma online. A Horus dispõe desse serviço no site, faça o seu cadastro gratuitamente e confira: processamento.horusaeronaves.com
Como funciona:
Após realização do voo e captura das imagens, você faz o upload desses arquivos em um computador e os passa para o software de processamento. A partir do primeiro processamento você verifica a qualidade das imagens e valida o voo. O software será a ferramenta que vai mosaicar (montar) as imagens sequenciais capturadas em voo para gerar as ortofotos (mapa georreferenciado) e outros produtos. Com auxílio desse tipo de softare você pode gerar diversos materiais cartográficos que possibilitam realizar análises e medições do terreno. Confira aqui os diferentes materiais gerados.