Apesar da passagem de um ano de incertezas em diversos setores, o mercado de mapeamento com drones no Brasil permaneceu aquecido e encontrou novas oportunidades de atuação e crescimento.
Os drones se tornaram ferramentas estratégicas para empresas e profissionais que desejam coletar dados de forma precisa, produtiva e inteligente independente da área de aplicação.
E tenho certeza que você não quer ficar de fora. Por isso, neste post mostramos um passo a passo de como ingressar no mercado de mapeamento com drones ainda este ano.
Novos ares: o mapeamento com drones e seus mercados

Anteriormente a atuação de drones e VANTs estava muito ligada à publicidade e ao cinema, mas com o passar do tempo eles se tornaram o braço direito de prestadores de serviço em mercados como a topografia, energia, mineração, monitoramento ambiental e agricultura.
Em constante crescimento, o registro de novas aeronaves para serviços teve um salto de 51% entre 2018 e 2019, segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Já em 2020, foram registrados 5.718 novos drones para uso profissional.
E de acordo com um levantamento da Droneshow, as oportunidades dentro do mercado brasileiro de drones têm crescido, em média, 30% por ano.
Este é o momento ideal para começar a implementar estas aeronaves nos seus serviços.
O que preciso para começar a mapear com drones?
A resposta para essa primeira pergunta é fácil: você precisa de um drone.
Mas antes de entrarmos nos quesitos técnicos do serviço em si, você deve estar ciente de qual é o seu nicho de atuação. Afinal, essa informação irá nortear o seu investimento inicial.
Como escolher o drone ideal?
O melhor equipamento é aquele que se ajusta às suas necessidades. E com os drones não seria diferente.
Por isso, em projetos robustos, onde é preciso cobrir áreas grandes, o Verok é a melhor pedida entre os modelos de asa fixa. No entanto, se você trabalha com áreas menores, por exemplo, talvez o Mavic 2 Pro seja o equipamento mais adequado.
Neste artigo nós explicamos as diferenças entre os modelos de asa fixa e multirotores, assim você poderá decidir qual é o modelo ideal para suas necessidades.
Já tenho um drone. E agora?
Se você já possui o drone e já sabe as particularidades e aplicações em sua área, é hora de pensar nos demais requisitos técnicos:
- Uma câmera adequada,
- Um aplicativo ou software para planejar seus voos,
- E por fim, uma plataforma de processamento de imagens.
Nos próximos tópicos abordaremos tudo que é preciso levar em consideração ao definir os seus.
Câmeras para mapeamento com drones
A escolha da câmera será norteada pelo tipo de informação que você deseja captar. Para isso, no universo do mapeamento com drones são utilizados dois tipos de sensores: os sensores RGB e multiespectral.
O sensor RGB reproduz o que se vê a olho nu, e é o mesmo que está presente na câmera do seu celular, por exemplo. As câmeras RGB são extremamente versáteis e podem gerar desde ortomosaicos, a modelos digitais de terreno e superfície e até mesmo índices de vegetação como o IFV e o VARI.
Já as câmeras multiespectrais possuem sensores que interagem com a luminosidade refletida pelas plantas, e podem gerar mapas com índices NDRE e NDVI.
Aplicativo ou software de planejamento de voo
Existem diversos aplicativos e softwares de planejamento de voo disponíveis no mercado, dentre gratuitos e pagos. E com eles geramos os planos de voo criados com base nas informações da área de interesse.
No entanto, qual utilizar? Para operações com multirotores, é possível planejar seu voo com o app Pix4D Capture, ele é gratuito e pode ser instalado no seu smartphone. Já no caso de equipamentos asa-fixa, o software acompanha a aeronave.
Para ficar por dentro de tudo que você precisa levar em consideração ao criar seu plano de voo, você pode ler este artigo.

Processando as imagens do seu mapeamento com drones
Depois de voar, você precisará processar as fotos capturadas com o drone e transformá-las em um mapa de alta precisão.
Em média, voos de drones entregam de 100 a 1000 imagens em grandes resoluções, o que significa mais de 1GB de arquivos por voo para processar. Portanto, para realizar este processamento de forma rápida e precisa, nós recomendamos a Mappa.

Além de processar imagens em nuvem, sem comprometer a memória RAM ou o funcionamento do seu computador, a Mappa ainda permite que você solicite diferentes análises a partir dos produtos gerados.
Também é possível compartilhar projetos com clientes ou colegas de trabalho de maneira gratuita, facilitando em muito o acompanhamento e gestão dos seus serviços.
E o melhor: você pode experimentar ela gratuitamente.

Já para processar imagens offline é necessário ter um computador com configurações adequadas. Algumas dessas especificações incluem um processador potente, muita memória RAM, placa de vídeo dedicada e muito espaço de armazenamento.
Além do computador, é necessário adquirir uma licença de um software de processamento e capacitação para tal – somando tudo isso, estamos falando de um investimento inicial na casa dos R$30.000,00.
Pronto para decolar!
Com o drone adequado, o estudo do seu mercado de atuação completo e uma plataforma de processamento, você precisa somente de uma base operacional no dia de campo.
Tenha em mãos o aplicativo ou software de planejamento de voo, aliás, uma mesa com cadeira e um gazebo para lhe proteger do sol também são muito bem-vindos.
Agora só falta um passo para decolar: converse com um especialista e faça o orçamento da sua aeronave!