Safra vem, safra vai e as plantas daninhas continuam sendo um dos maiores causadores de perdas de produtividade na lavoura. O seu manejo exige dedicação, afinal, elas são capazes de inviabilizar uma produção por completo.
A boa notícia é que o avanço tecnológico no campo trouxe consigo novas soluções para lidar com as plantas daninhas. O manejo integrado com o uso de drones se mostrou uma alternativa viável e eficaz para produtores de diferentes culturas.
Hoje vamos falar sobre como utilizar drones para identificar e controlar infestações de plantas daninhas.
Identificação e controle de plantas daninhas: como usar drones no manejo

Segundo a Embrapa, em casos graves onde não é feito o manejo de plantas daninhas, as perdas podem chegar a 90% da produção total da área.
Em média, na produção de grãos, essa porcentagem é de 15%. Estudos apontam que na cana-de-açúcar, uma das principais culturas do país, o investimento no combate de daninhas na cana-planta chega a 4% da operação do plantio, com altos riscos para a produtividade do canavial em caso de negligência no manejo.
Nesse contexto, os drones apresentam alta capacidade de trabalho, identificação e mapeamento dos focos de infestação de daninhas. Utilizando imagens aéreas feitas com drone, já georreferenciadas, é possível gerar mapas da área e transformá-los em “manuais” de aplicação de herbicidas.
Para áreas pequenas e muito grandes, a lógica é a mesma – basta sobrevoar o local realizando um voo de mapeamento, para depois gerar as análises.
Drones profissionais como o VEROK, por exemplo, são capazes de mapear áreas de até 3500 hectares em um único voo de 2 horas. Outros modelos mais simples, como o Mavic 2 Pro, conseguem mapear 60 hectares por bateria, em média 25 minutos.

Pense no ganho de tempo e na maior assertividade quando o monitoramento com drones é comparado com uma identificação convencional de plantas daninhas via amostragem.
A diferença é gritante.
Ao utilizar drones para identificar plantas daninhas, você terá:
- uma visão completa da área de interesse;
- dados georreferenciados para conferência em campo;
- ganho significativo no tempo de execução da tarefa;
- resultados integráveis a maquinários e pulverizadores das principais marcas do mercado.
Como ocorre o mapeamento com drones?
O mapeamento com drones respeita etapas bem definidas: a construção do plano de voo, a execução do voo, o processamento das imagens e as análises pós-processamento.

Com o objetivo em mente, neste caso identificar plantas daninhas, é feito o plano de voo em um aplicativo específico, respeitando os parâmetros necessários de altitude, sobreposição entre imagens e de bordas da área de interesse.
Depois, em campo, é executado o plano de voo, com o drone sobrevoando e fotografando a área de interesse automaticamente.
A próxima etapa consiste em transformar as imagens em um mapa, o ortomosaico. Nele, as distorções de perspectiva são corrigidas e os dados de posicionamento cruzados, gerando um mapa totalmente georreferenciado. Para essa etapa é utilizado um software específico ou uma plataforma de processamento de imagens de drones em nuvem como a Mappa, que faz o processamento de maneira automática.
Por fim, é feita a análise de acordo com o objetivo inicial: são aplicados filtros e executados algoritmos específicos em busca das plantas daninhas do local.
A partir dessa identificação são gerados mapas vetorizados integráveis a pulverizadores com computador de bordo e piloto automático. Assim é feita a aplicação em taxa variável, técnica que direciona os insumos para as áreas de maior necessidade, gerando grande economia na aplicação.
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Este tipo de monitoramento pode ser feito em diferentes culturas e em áreas grandes ou pequenas.
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