Falar sobre gestão de defensivos na lavoura é um tema que sempre movimenta a nossa audiência.
Em mais uma parceria com a Aegro, abordamos o tema em um webinar ministrado pela Eng. Agrônoma Karina Goulart, do time de processamento da Horus.
Durante o webinar, Karina apresenta a metodologia de gestão de defensivos utilizando drones e mapas integráveis aos principais maquinários do mercado.
Assista: gestão de defensivos na lavoura utilizando drones
As principais dúvidas recebidas e respondidas durante o webinar sobre a gestão de defensivos agrícolas utilizando drones:
Existe um valor de NDVI/NDRE que possamos correlacionar com as doses nitrogenadas?
Não, pois ele sempre irá mudar em relação à luminosidade do dia ou outros fatores. Ainda não existem estudos que afirmam essa correlação como regra.
Qual a experiência com a aplicação de fungicidas e inseticidas considerando volume de calda e tamanho de gota?
Pode ser feita normalmente. A dosagem, volume de calda e gota serão definidas pelo agrônomo responsável pela área, sendo o drone o instrumento para delimitação das áreas de aplicação e geração do mapa de aplicação.
É obrigatório ter maquinário com piloto automático para fazer a aplicação dosada?
Não! Se a área for pequena, o operador pode alterar manualmente as doses conforme entra nas sub-áreas de aplicação, seguindo a referência do mapa.
Para irrigação por aspersão, existem trabalhos para determinar as áreas quie precisam de reforços?
Sim, através do índice de vegetação e da altimetria do terreno você consegue realizar o planejamento da irrigação da área.
Em que culturas é possível utilizar a drone para a gestão de defensivos?
Para lavouras, pastagem, cafeicultura. Porém, é necessário observar o momento de cada cultura e suas especificidades.
Quantos voos são necessários para monitorar a soja e até onde é possível monitorar o cultivo com uma câmera de 5 bandas?
Depende do que você busca de informações para a lavoura. Se você já tem um histórico de problemas que se repetem, pragas ou doenças, pode voar já com esse objetivo. No pré-plantio pode voar em busca de daninhas; até 15 a 20 dias depois, para ver maturação da soja, falhas de plantio, falta de chuva; na pré-colheita pode voar para verificar a dessecação da soja. Em média, de 3 a 5 voos por safra.
Em pastagem é possível identificar daninhas por espécie? Para gerar relatório de recomendação de herbicida. Esse relatório pode ser utilizado por aeronave de outra marca?
Por espécie, ainda não. Depende muito do comportamento de cada espécie e seu comportamento.
O resultado pode ser gerado por qualquer aeronave apta para mapeamento. Em caso de aeronave pulverizadora, o mapa final será entregue de acordo com a marca da aplicadora.
Para fazer um raleio químico, as imagens podem identificar diferente densidade de flores para selecionar as áreas a serem tratadas?
Sim, através do índice de vegetação. Mas caberá ao agrônomo identificar os resultados e necessidades.
Precisa melhorar a gestão de defensivos na sua lavoura? Conte com a Horus!
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